São Paulo, sexta-feira, 15 de julho de 1994
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Jovens de Seul enfrentam polícia para homenagear Kim Il-sung

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A Coréia do Sul relaxou ontem o alerta militar que estava em vigor desde sexta-feira passada, provocado pela morte do presidente norte-coreano, Kim Il-sung.
O governo de Seul também proibiu que sul-coreanos prestem homenagem pública a Kim Il-sung na própria Coréia do Sul ou que visitem Pyongyang, onde ele será enterrado no domingo.
Cerca de mil estudantes entraram em choque com a polícia no campus da universidade Hanyang (zona leste de Seul), num protesto contra as proibições.
Na noite de anteontem, estudantes pró-Coréia do Norte atiraram coquetéis Molotov contra nove delegacias de polícia.
A Federação de Associações de Estudantes Universitários sul-coreana afirmou que enviaria uma delegação à Coréia do Norte.
Em Pyongyang, o filho mais velho de Kim Il-sung, Kim Jong-il, 52, parecia estar consolidando sua posição como sucessor na liderança do regime comunista.
O comandante da Marinha norte-coreana, almirante Kim Il-chol, declarou lealdade a Kim Jong-il.
Em Washington, o Departamento de Estado disse que representantes da Coréia do Norte e dos EUA vão se reunir na próxima semana em Nova York para discutir a retomada de conversações bilaterais.
As negociações deveriam ter começado em Genebra no sábado passado, mas foram suspensas devido à morte de Kim Il-sung.
Os EUA acusam a Coréia do Norte de dirigir seu programa nuclear para fins militares. O programa foi suspenso e as conversações marcadas após visita do ex-presidente norte-americano Jimmy Carter a Pyongyang, no mês passado.

Texto Anterior: Pequim agora tem sua 'rainha do macarrão'
Próximo Texto: Refugiados no Zaire já passam dos 100 mil
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.