São Paulo, segunda-feira, 18 de julho de 1994 |
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Recuperação exige cuidados
JAIRO BOUER
Após a cirurgia, o paciente fica cerca de uma semana sob cuidados médicos permanentes em uma unidade de terapia intensiva. O transplantado começa a receber drogas que "brecam" o sistema imunológico (imunossupressores) para evitar que o novo coração seja rejeitado pelo organismo. Um dos efeitos colaterais das drogas é a diminuição da resistência às infecções. Para evitar o problema, o paciente fica nos primeiros dias em isolamento reverso. As pessoas que entram no quarto devem usar roupas hospitalares, máscara, gorro e luvas para não contaminar o paciente. Os objetos devem ser esterilizados. Os imunosupressores deverão ser tomados por toda a vida. Se o uso for interrompido, o sistema imunológico ataca o coração e a pessoa pode morrer em 48 horas. Outro risco da medicação é que ela é tóxica para os rins. Uma biópsia (retirada de pequeno fragmento do músculo cardíaco) revela para os médicos se o nível da imunosupressão está sendo eficaz. (JB) Texto Anterior: Transplante de coração deixa de ser um "mito" Próximo Texto: Mussum operou porque o coração estava dilatado Índice |
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