São Paulo, segunda-feira, 18 de julho de 1994
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Brasil chega a 22 finalizações

ANDRÉ FONTENELLE
DA REPORTAGEM LOCAL

O Brasil venceu nos pênaltis uma final que merecia ter vencido mais facilmente, levando em conta os números do Datafolha.
A equipe brasileira finalizou mais (22 vezes, contra apenas 6 dos italianos), acertou mais passes (86% a 77%) e fez mais lançamentos (29 a 21).
Individualmente, Romário decepcionou na final, anulado pela defesa italiana. O atacante perdeu nada menos que 25 bolas no jogo.
Mazinho e Zinho, que, depois dele, foram desarmados mais vezes, perderam apenas 12 cada.
Apesar disso, Romário foi o que mais finalizou na equipe –cinco vezes, três no gol e duas para fora, seguido por Cafu, com três.
Na defesa, Aldair e Márcio Santos dividiram com eficiência o trabalho. Foram 27 desarmes do primeiro e 29 do segundo.
No meio, Dunga e Mauro Silva protegeram a defesa com 71 desarmes –35 de Dunga, 36 de Mauro Silva. Os dois também se destacaram nos passes. Dunga deu nada menos que 138, 85% certos. Mauro Silva deu apenas 53, mas só errou dois.

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