São Paulo, segunda-feira, 18 de julho de 1994
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Húngaro não dormiu à noite

JOÃO MÁXIMO
ENVIADO A PASADENA

O húngaro Sandor Puhl deu sorte: não foi um jogo difícil de apitar. Se fosse, sua atuação talvez se complicasse. Ele confidenciou a um ex-árbitro brasileiro, seu amigo, que não dormiu as duas últimas noites.
Puhl é um árbitro confuso. Inverteu faltas, deixou de marcar impedimentos claros e apitou outros que não existiram. Também não se entendeu com os bandeirinhas.
Ainda bem que Brasil e Itália, num jogo duro, mas corretíssimo, facilitaram seu trabalho.
A escolha do árbitro para a final deu trabalho aos nove membros do Comitê de Arbitragem da Fifa.
Os italianos queriam o dinamarquês Peter Mikkelssen, os brasileiros preferiam o francês Joel Quiniou, mas a bomba acabou estourando na mão do húngaro.
Bomba porque ele não estava psicologicamante preparado para apitar uma final como a de ontem. Entre outros motivos, por ter cometido, em favor da Itália, o maior erro de arbitragem da competição.
Ele não marcou o pênalti de Tassoti no espanhol Luís Enrique, no jogo que levou os italianos à semifinal. A suspensão da Fifa a Tassoti atestou seu erro.

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