São Paulo, segunda-feira, 18 de julho de 1994
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Proposta não é ensinar

LARISSA PURVINNI
DA REPORTAGEM LOCAL

A gerente de produto da Grow, Ângela Renzo Madeira, 27, diz que a intenção do War não é ensinar.
Segundo ela, o mundo representado no tabuleiro é uma ficção que serve de palco para os jogadores definirem estratégias.
"Nosso objetivo não é o mesmo de um atlas. O mapa do tabuleiro é totalmente fictício. Não tem intenção de ser real", diz.
Ângela descreve o War como sendo um "jogo de estratégia de guerra".
Ela diz que a idéia, ao usar uma representação dos continentes, é dar uma noção de localização.
"O objetivo principal é colocar no papel um palco para que os jogadores definam suas estratégias."
O War foi lançado há 22 anos e, segundo Ângela, que não revela números, é o jogo mais vendido pela empresa.
O jogo War ganhou uma nova versão este ano, com reformulação da embalagem e um novo mapa.
O novo mapa mantém a divisão em territórios fictícios, mas ganhou desenho "geométrico", com fronteiras marcadas por linhas mais retas.
Ângela diz que a empresa pensou em incluir no tabuleiro um mapa-mundi real, mas acabou optando por manter o mundo fictício que caracteriza o jogo desde o início.
"Melhor ficar no fictício do que tentar ensinar e acabar ensinando errado."

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