São Paulo, sexta-feira, 22 de julho de 1994 |
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Bagagens sofrem revista em Recife
DENISE PEROTTI
Ele disse que não houve problema no desembarque no aeroporto dos Guararapes, em Recife, primeira escala da delegação tetracampeã em solo brasileiro. A cota por pessoa é de US$ 500, mas como o jogador estava acompanhado da mulher o valor liberado foi de US$ 1.000. A soma de cota de casais é permitida por regulamentação da Receita Federal. A mulher do zagueiro, Marta Cristina Rocha, disse que desembarcou no aeroporto com sete volumes. Ela declarou que viajou para os Estados Unidos com três. "Nós só trouxemos brinquedos para as crianças. Mas a revista na nossa bagagem foi muito dura. Acredito que isso tenha ocorrido por causa das informações divulgadas de que a seleção estava trazendo muita coisa", declarou. O inspetor disse que além dos brinquedos, o jogador trouxe também um monitor de computador. Uma das malas de Ricardo Rocha foi extraviada, mas segundo Marta, está guardada no Rio de Janeiro. O zagueiro reserva Ricardo Rocha, pernambucano, foi o primeiro jogador da delegação a desembarcar em Recife. Ele desceu do avião carregando a taça e em seguida beijou o chão. Na chegada ao Rio, a bagagem dos demais membros da delegação foi liberada sem revista alfandegária. A outra exceção, além de Ricardo Rocha, foi o lateral Branco, cujas compras não couberam no avião da seleção e seguiram para o Rio em um vôo comum. Texto Anterior: Time não sabia da dispensa, diz Gilmar Próximo Texto: Livro revela lado gay de marlon Brando Índice |
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