São Paulo, sábado, 23 de julho de 1994
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Gerente é estrangulada com sutiã em Botucatu

DA AGÊNCIA FOLHA, EM BAURU

A gerente da loja Benetton de Botucatu (225 km a noroeste de São Paulo), Sílvia Regina Cardia, 23, foi estrangulada com o sutiã e teve o corpo carbonizado.
"Há a suspeita de que o crime possa ter sido motivado por vingança, mas ainda não temos qualquer pista", disse o delegado Marcos Leiva, 32.
O crime teria acontecido na última terça-feira, mas o corpo só foi encontrado às 19h de anteontem, a 30 km de Botucatu, em Anhembi (235 km a noroeste de São Paulo).
Paulo Roberto Moisés, administrador da fazenda Carangola, encontrou o corpo ainda em chamas e chamou a polícia.
Segundo o delegado Leiva, a mulher teria recebido pancadas no crânio, mas teria morrido devido ao estrangulamento.
O corpo foi jogado no acostamento da SP-147 (rodovia Samuel Castro Neves), que liga Botucatu a Anhembi. O sutiã foi encontrado perto do corpo.
"A pessoa que a matou planejou desfazer-se do corpo, pois o colocou sobre capim seco e pôs fogo na vegetação", disse Leiva.
O Instituto Médico Legal diz que mais de 70% do corpo da mulher foi carbonizado.
Segundo a polícia, a mulher estava de férias na loja em que trabalhava e iria viajar para a cidade de Tietê (150 km a noroeste de São Paulo) com o irmão José Marcos.
Ela saiu de casa com uma mala às 20h de terça-feira para se encontrar com o irmão, mas teria desaparecido. A mala da mulher não foi localizada.
O investigador Fausto Pires, 37, disse que a gerente era separada e tinha um filho de seis anos.
A família afirmou que ela não tinha namorado e que levaria uma vida "caseira" depois da separação.

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