São Paulo, domingo, 24 de julho de 1994
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Casos se multiplicam nos EUA

EUNICE NUNES
ESPECIAL PARA A FOLHA

A briga dos doentes de Aids com os convênios médicos não se restringe ao Brasil. Pelo mundo afora a luta pelo tratamento tem sido uma constante.
Nos Estados Unidos é grande o número de ações na Justiça que discute o problema. Os trabalhadores norte-americanos com Aids acusam os planos de seguro-saúde de discriminação, proibida por lei.
A maioria dos casos envolve convênios que eliminaram ou limitaram a cobertura de trabalhadores infectados.
Muitas empresas da área da saúde alegam na Justiça que têm o direito de limitar ou negar a cobertura da Aids.
Lá, como aqui, as empresas de medicina de grupo alegam que os custos são muito altos e que não teriam como prestar os seus serviços para os outros trabalhadores se tivessem que suprir as necessidades dos pacientes com Aids.
Nos casos em que os convênios se negam a pagar as despesas médico-hospitalares dos doentes, os hospitais que prestaram o atendimento têm entrado na Justiça pedindo o ressarcimento dos gastos.
Nos Estados Unidos é comum os sindicatos administrarem seguros-saúde. Mesmo nesses casos a cobertura dos doentes de Aids tem sido limitada ou até cortada.

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