São Paulo, terça-feira, 26 de julho de 1994 |
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São-paulinos levam até 19s para marcar Média da Copa foi de 8 segundos MAURO TAGLIAFERRI
Na vitória de domingo sobre o Palmeiras (2 a 1), o gol mais rápido que a equipe são-paulina conseguiu marcar, o primeiro, levou 11 segundos para ser convertido. Na Copa dos EUA, a média de tempo para se marcar, a partir do momento em que a equipe recuperava a posse de bola, foi de oito segundos, de acordo com o Datafolha. O segundo gol do São Paulo demorou mais que o primeiro. A jogada começou com o lateral Vítor no campo de defesa e somente 19 segundos depois Euller convertia. Apenas quando o meia Palhinha tocava na bola, a sequência ganhava rapidez. No primeiro gol, entre o jogador tocar na bola e Euller chutar, foram seis segundos. No segundo tento, do instante em que Palhinha recebeu passe de Muller até a conversão, passaram sete segundos. Os dados levam a crer que o técnico Wanderley Luxemburgo, do Palmeiras, falhou ao não pedir a seu time marcação especial sobre Palhinha. Teoricamente, com esse procedimento os palmeirenses anulariam a maior alternativa de velocidade em jogadas ofensivas do São Paulo. Segundo o Datafolha, o Palmeiras foi até mais rápido que a equipe de Telê: fez 21,6 passes por minuto contra 16,8 dos são-paulinos. Ainda em relação a este fundamento, os são-paulinos trocaram cinco passes até o primeiro gol e três (mais um lançamento), até o segundo. Mais uma vez, o time ficou, em ambos os gols, abaixo da média da Copa do Mundo, que foi de dois passes até o tento. Além disso, os jogadores que participaram da jogada do primeiro gol (Gilmar, Palhinha, Axel, Muller e Euller) tocaram, no total, 12 vezes na bola. No segundo, Vítor, Júnior Baiano, Muller, Palhinha e Euller dão, ao todo, 14 toques na bola. Nas duas ocasiões, os atletas desobedeceram à orientação tática de dar apenas dois toques cada um. Texto Anterior: São Paulo não conhece o adversário Próximo Texto: Cafu, machucado, deve ficar de fora Índice |
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