São Paulo, domingo, 31 de julho de 1994
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HISTÓRIA

O PRIMEIRO MESTRE
Em 9 de novembro de 1846, começa a funcionar a Escola Normal, instalada em um anexo da antiga igreja da Sé. Durante 20 anos, foi dirigida por um só professor, Manoel José Chaves. O curso durava dois anos e era frequentado somente por rapazes.

A PRIMEIRA CRISE
Em 1867, a escola fecha por dois motivos: a aposentadoria de Manoel José Chaves e a Guerra do Paraguai. Os recursos eram destinados às tropas brasileiras, que acabavam de sofrer a derrota da Retirada da Laguna.

O PÓS-GUERRA
Após oito anos fechada, reabre em 1875. A novidade é participação das moças, que frequentavam aulas no seminário da Glória. Os rapazes iam para uma sala na Faculdade de Direito.

A REPÚBLICA
Após a Proclamação da República, o primeiro diretor foi o seu atual patrono, Antônio Caetano de Campos. Criou o curso primário para as aulas práticas das normalistas. Adotou métodos modernos, com o auxílio da educadora norte-americana Marcia Browne. Em 17 de outubro de 1890, lança a pedra fundamental do atual prédio, na praça da República. Caetano de Campos morre no ano seguinte.

A NOVA SEDE
O novo prédio, em seu aspecto atual, é inaugurado em 2 de agosto de 1894. Tinha apenas dois andares (foto). Em 1896, cria-se o jardim-de-infância, o primeiro do país. No começo do século, a escola se destaca como centro irradiador, expandindo sua influência pedagógica pelo interior e outros Estados.

A REFORMA
A partir de 1933, com a reestruturação do ensino, a escola transforma-se em Instituto de Educação. Passa a oferecer cursos de primário, ginásio e secundário (equivalentes hoje aos 1º e 2º graus). Em 1935, mais um andar é construído, dando-lhe o aspecto atual. Nesse andar funciona a Faculdade de Filosofia da USP, que depois irá para a rua Maria Antônia.

A AMEAÇA
Em 1975, prefeitura e Estado decidem derrubar o prédio para a construção da estação República do metrô. A sociedade civil organiza-se e reivindica novo projeto que preserve o prédio. A reivindicação é atendida. Em 1978, o prédio abriga a Secretaria de Educação. Os 4.000 alunos são transferidos para duas novas escolas, na Aclimação e praça Roosevelt.

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