São Paulo, domingo, 31 de julho de 1994 |
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Como reduzir as despesas A taxa de condomínio não pode ficar fixa, nem na era do real, porque certas despesas variam de um mês para outro. É possível, por exemplo, manter o mesmo gasto mensal com salários de funcionários e a taxa paga à administradora. Mas não se pode prever qual será a despesa com contas de água e luz, que dependem do consumo, nem com conserto de elevador ou outro equipamento que possa necessitar de reparos. Mas, com a colaboração de todos os condôminos, essa taxa pode ser bastante reduzida. A conta de água, por exemplo, será menor se as áreas comuns não forem lavadas em dias de chuva, as instalações hidráulicas vistoriadas periodicamente e os vazamentos imediatamente consertados. Substituir lâmpadas que ficam muito tempo acesas por luzes fluorescentes, instalar minuterias (com as quais as lâmpadas se apagam automaticamente após um certo período de tempo) e conservar a parte elétrica também diminuem o valor da conta de luz. É importante ainda evitar a rotatividade de empregados, que gera encargos trabalhistas altos tanto na demissão quanto na contratação. Outra dica é usar racionalmente os elevadores. Os condôminos devem chamar apenas um –é comum chamarem o social e o de serviço ao mesmo tempo. Além disso, o ideal é desligar um elevador durante a noite, quando o movimento é menor. O condômino precisa também habituar-se a participar das assembléias. Se for um inquilino, o ideal é conseguir uma procuração do proprietário com direito a voto. Através das assembléias é possível, por exemplo, certificar-se de que a arrecadação e o pagamento de encargos previdenciários e trabalhistas, além de contas em geral, estão sendo feitos em dia. Pode-se também dar sugestões que resultem na redução da taxa, como fazer pesquisa de preços antes de qualquer compra. Texto Anterior: Diferença continua sendo paga Próximo Texto: Leia a íntegra do novo texto da MP do real Índice |
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