São Paulo, terça-feira, 2 de agosto de 1994 |
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PFL sai em defesa do vice de FHC e nega saída
EMANUEL NERI
Para o PFL, as acusações contra Palmeira fazem parte de uma "política compensatória" com o objetivo de desviar a atenção do "drama político" vivido pela chapa adversária Lula-Bisol, do PT. A reunião foi realizada a partir das 13h30, na casa do empresário Sérgio Motta, sócio e amigo de Fernando Henrique. Demorou quase três horas. Foi servido almoço. Palmeira estava tenso e abatido. Além de Motta, FHC, e do próprio Palmeira, participaram da reunião o senador Marco Maciel (PFL-PE), o deputado Luís Eduardo Magalhães (PFL-BA), o presidente do partido, Jorge Bornhausen, e Pimenta da Veiga, presidente do PSDB. FHC, que estava gravando seu programa de TV, foi um dos últimos a chegar para a reunião. Era pouco antes das 14h quando o carro do candidato tucano parou diante da casa de Motta, no bairro do Alto de Pinheiros (zona oeste de São Paulo). Na nota distribuída, o PFL diz haver "legalidade absoluta dos procedimentos" de Palmeira em relação a suas aposentadorias. Diz ter havido "limpidez" nos pedidos das aposentadorias. A reunião para discutir a crise Palmeira estava marcada desde a semana passada. FHC e seu vice passaram o domingo em Santa Catarina e vieram direto para São Paulo. Os outros chegaram ontem. O assunto dominante da reunião foram as conseqências da crise Palmeira na campanha. Também foi discutido o roteiro de visitas do candidato e o programa de TV. Apontado como substituto de Palmeira, Marco Maciel negou a troca do vice. "Não há nada disso. Não houve nenhuma alteração de rumo", afirmou. "Tudo continua na mesma marcha". Texto Anterior: PSDB espera saída de Palmeira Próximo Texto: Inocêncio cobra explicações Índice |
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