São Paulo, quarta-feira, 3 de agosto de 1994 |
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Preso morre durante rebelião na Paraíba
ADELSON BARBOSA
O preso Gilberto Adelino dos Santos foi morto a tiros no momento em que pulava uma parede para fugir. O preso Antonio Rocha conseguiu fugir. A penitenciária tem capacidade para 300 detentos. A PM chegou a tempo de evitar a fuga. Os presos promoveram um quebra-quebra. Ao chegar, a PM foi recebida a pedradas. No confronto, um soldado e outros quatro presos ficaram feridos, segundo o diretor da penitenciária, José Bezerra. Bezerra afirmou que os presos destelharam os pavilhões e atearam fogo nas camas e colchões. Os presos ameaçavam explodir botijões de gás colocados na entrada dos pavilhões. No início da manhã, foi formada uma comissão de dez presos para negociar o fim da rebelião. Os presos pediam a implantação de regime semi-aberto para os que cumpriram 1/6 da pena e pediam solução para a superlotação. Segundo a direção, as duas reivindicações seriam estudadas. Depois de quatro horas de conversa, os presos pararam o quebra-quebra. Até o início da noite de ontem, segundo a direção, a situação estava sob controle. Texto Anterior: Secretaria admite rever decreto sobre contratação de funcionários Próximo Texto: Chefe da polícia do Rio é baleado em tiroteio Índice |
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