São Paulo, quarta-feira, 3 de agosto de 1994 |
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Brasília alertou policiais paulistas
CLAUDIO JULIO TOGNOLLI
Quem diz isso é o delegado Maurício José Lemos Freire, da Delegacia de Crimes Raciais de São Paulo. No dia 14 de julho, quatro dias antes da explosão na Argentina, ele escreveu um relatório no qual alertava a comunidade judaica sobre a ação do Hizbollah na América do Sul. Depois que recebi aquela informação, pedi vigilância em vários centros da comunidade judaica de São Paulo, afirmou à Folha o delegado. Brasília tinha nos pedido para checar se a informação era verdadeira, e foi isso que tentamos fazer, diz o delegado. Ele revela que chegam-lhe quase que diariamente denúncias sobre supostos atentados contra a comunidade judaica paulistana. Há pouco tempo tivemos de dar proteção a um cinema, porque haviam dito que iriam explodir as salas em que houvesse a estréia do filme 'A Lista de Schindler', afirmou Freire. Revela o delegado que bem antes da explosão ocorrida na Argentina os centros judaicos de São Paulo já estavam recebendo proteção policial. O delegado Maurício Freire disse que estava impedido de falar mais sobre o assunto por ordens superiores.(CJT) Texto Anterior: Segurança foi discutida em reunião reservada Próximo Texto: Rosh Hashaná terá proteção Índice |
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