São Paulo, sábado, 6 de agosto de 1994 |
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Último tango A reunião do Mercosul em Buenos Aires inflamou o espírito boêmio da comitiva presidencial. Já no avião, falou-se de restaurantes, bares, casas de dança. Enfim: de todo tipo de diversão que Brasília não tem. Na noite de quinta, os ministros Henrique Hargreaves, Mauro Durante e Élcio Álvares, além do ex-ministro Maurício Corrêa, começaram a pensar no que fazer. E se convenceram de que qualquer programa tinha que contar com a presença de Itamar, já que não dava para deixá-lo sozinho no hotel. Ficou decidido um convite a Itamar para conhecer uma casa de tango, mas o ministro que foi fazê-lo recebeu resposta vaga. Ontem à noite, o esforço continuava, mas Itamar fazia charme. À tarde, já dizia que não aceitaria um provável convite do presidente Menem para conhecer uma casa árabe com comida típica e dança do ventre. Os repórteres quiseram saber a razão e Itamar sapecou: – Porque tem dança do ventre. Só se eu for de olhos fechados. Um repórter lembrou que não há nada de mal na dança. E Itamar: – Então eu vou, mas com um olho aberto e outro fechado. Texto Anterior: Causa e consequência; Renúncia já; Agora então...; Pé de página; Nobreza decadente; Slogan comprometido; Sauna aérea; Porteira aberta Próximo Texto: Uma candidatura ressuscitada Índice |
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