São Paulo, quinta-feira, 11 de agosto de 1994
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Setor critica utilização da TR

DA REPORTAGEM LOCAL

A principal queixa do setor agrícola é a manutenção da TR nos financiamentos.
"Com a TR mais juros, vai sobrar crédito nos bancos", diz Roberto Rodrigues, ex-secretário da Agricultura de São Paulo.
Para ele, o plano ficou aquém do necessário para a produção de 80 milhões de toneladas de grãos, prevista pelo governo.
"Faltou tocar em pontos básicos. Se o governo decide manter a defasagem cambial, deveria dar alguma compensação tributária ao agricultor", diz.
A previsão do setor é que o plano leve a uma diminuição da produtividade da safra 94/95, que começa a ser plantada em setembro.
"Para não se endividar, os produtores vão diminuir seus gastos com insumos", diz Nelson Costa, chefe do departamento de Economia da Ocepar (Organização das Cooperativas do Paraná).
Para ele, o plano tem de positivo a maior proteção aos miniprodutores, além das taxas menores para importar fertilizantes.
A decisão de deixar os preços mínimos congelados até a véspera colheita gera insegurança, diz Toni Silva, analista da Cotriguaçu, cooperativa de Iguaçu (PR).

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