São Paulo, sábado, 13 de agosto de 1994 |
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Empresas negam contaminação
DA REPORTAGEM LOCAL Entre as empresas citadas pela Semab na lista de produtos contaminados estão Perdigão (salsicha), Arisco (marmelada e coco ralado), Sadia (carne de aves), Tostines (biscoito) e Etti (cenoura e ervilha).O diretor de Relações Públicas da Etti, João Alberto Ianhez, disse que a empresa pode tomar uma medida judicial contra a prefeitura. "A lista fala em alteração na embalagem, o que pode significar muita coisa, até embalagem amassada no manuseio", disse. A gerente de controle de qualidade da Sadia, Ivone Delazari, 52, descarta qualquer possibilidade de contaminação de seus produtos na fabricação. "A prefeitura está divulgando que a contaminação é por bactérias mesófilas. Essas bactérias estão presentes no alimento desde a fabricação, mas em quantidades muito pequenas, e só se proliferam em temperaturas médias, o que indica falta de refrigeração." Para ela, é impossível o problema ter acontecido na fabricação, fiscalizada pelo Ministério da Saúde. A Perdigão divulgou nota afirmando que garante a qualidade do produto. A Arisco e a Ceval, que produz a linguiça Seara, também informaram que não foram notificadas e só se pronunciarão quando isso ocorrer. "A Cremogema não é contaminada por ferro, mas enriquecida por este sal mineral", disse Cadorno Augelli, relações-públicas da empresa Refinações de Milho Brasil, fabricante do produto. Os fabricantes dos amendoins Chiang, Garibaldi, Kodilar e Somel, da linguiça Florentina e do biscoito Tostines não foram encontrados. Texto Anterior: Secretaria solta lista de produtos irregulares Próximo Texto: PM arrecada alimento para ajudar soldados Índice |
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