São Paulo, domingo, 14 de agosto de 1994
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Times de divisões inferiores votam na Europa

HUMBERTO SACCOMANDI
DA REPORTAGEM LOCAL

O processo sucessório da CBF é um dos mais fechados do mundo futebolístico internacional.
Enquanto a CBF quer que votem apenas clubes da primeira divisão, federações de outros países permitem o voto a divisões inferiores e até a classes profissionais.
Na Espanha, votam os todos os clubes profissionais (três divisões), além de representantes do futebol amador, dos árbitros, dos treinadores e dos jogadores.
Na Itália, votam todos os clubes profissionais (cerca de 128) de todas as divisões e representantes regionais do futebol amador.
Essa regra é ditada pelo Coni (Comitê Olímpico Italiano) e vale para todas federações esportivas.
Na Inglaterra, um conselho de 90 pessoas elege o presidente da The Football Association (FA). Eles representam os clubes profissionais de todas as divisões e o futebol amador regional.
Enquanto a maioria das federações elege seus presidentes a cada quatro anos, na FA há eleições todos os anos. Mas é comum a reeleição quatro ou cinco vezes.
Até mesmo países sul-americanos têm processos mais democráticos para escolha de presidente de que o defendido pela CBF.
No México, votam os clubes da primeira, segunda e terceira divisões, além de representantes do futebol amador. Os clubes da primeira divisão têm, porém, 55% do total de votos e podem eleger sozinhos o presidente da Federação Mexicana.(HuSa)

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