São Paulo, domingo, 21 de agosto de 1994 |
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Para FHC há vários palanques
CLÓVIS ROSSI
Já tinha direito, pela coligação nacional, aos do PFL e do PTB, que não têm candidatos ao governo capixaba, e ao do PSDB, que concorre com a deputada federal Rose de Freitas. Na quinta-feira, foi-lhe oferecido o da "Resistência Democrática", coligação encabeçada por Max Mauro, do PMN. No do PMDB, cujo candidato foi impugnado, o senador Gerson Camata mal disfarça suas simpatias por Fernando Henrique. Ao fazer, na quinta-feira, o convite ao tucano para usar o seu palanque, Max Mauro estava executando uma dupla estratégia. Primeiro, vingar-se de Rose de Freitas. A deputada, diz Max, havia se comprometido a renunciar para apoiá-lo, mas até agora não cumpriu o prometido. Segunda estratégia: na hipótese de um segundo turno, exibir a seu lado o agora favorito FHC contra Lula, que apoiará, é claro, o petista Vitor Buaiz. A fartura de palanques aos quais FHC pode subir contrasta com a total ausência de candidatos que defendam Orestes Quércia (PMDB) ou Leonel Brizola (PDT). O PMDB capixaba ficou sem candidato a governador e, pior ainda, sua principal liderança estadual, o senador Camata, não diz uma palavra a favor do candidato presidencial do partido. Para o PDT, a situação é igualmente complicada. O partido tem o governador, Albuíno de Azeredo. Mas o candidato lançado por Azeredo, Enivaldo dos Anjos, revelou- se tão inviável que desistiu. Texto Anterior: Moderação não afasta dúvidas Próximo Texto: PT admite que subestimou efeito Real Índice |
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