São Paulo, domingo, 21 de agosto de 1994 |
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'Madeira ainda está nova'
ABNOR GONDIM
"A madeira fica igual azeitona ou palmito em conserva", afirma o madeireiro Luís Augusto Domingos Neto, 33, que já explorou madeira no lago de Tucuruí. "A madeira está nova", afirma o mergulhador Manoel Martins, 29, o "Magrão". Eles participam do grupo de quatro empresas que fez experiências pioneiras com a finalidade de testar tecnologias para limpar o reservatório, a partir 1986. Mas os contratos foram suspensos há dois anos, em parte porque as empresas só retiravam as madeiras nobres, como mogno e cedro. Sem-terra Um acampamento de sem-terra existe há três anos em frente à entrada da vila dos funcionários da Eletronorte com cerca de 30 casas cedidas pela empresa. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Tucuruí, os ocupantes das casas pertencem às 1.500 famílias que querem sair da margem esquerda do reservatório em áreas infestadas por insetos. O engenheiro Ricardo Rios, gerente-geral da hidrelétrica, diz que os sem-terra são culpados pelos insetos, ao proibirem a entrada da Eletronorte na área. (AG) Texto Anterior: Pescadores invadiram ilhas Próximo Texto: Descolorir o cabelo é nova senha dos 'modernos' Índice |
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