São Paulo, domingo, 21 de agosto de 1994
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Trabalhador paulista ganha novo serviço

MARIA SANDRA GONÇALVES

O Sinesp –Sistema Nacional de Empregos de São Paulo– foi escolhido para ser o piloto do novo projeto do Sine –Sistema Nacional de Emprego.
O serviço, que era nacional e centralizado pelo Ministério do Trabalho, será autônomo em cada Estado.
Desde a inauguração, em 8 de julho, 600 trabalhadores são atendidos diariamente no Sinesp. Eles requisitam o seguro-desemprego, se candidatam a vagas de trabalho e se inscrevem em cursos de qualificação profissional.
O Sinesp é vinculado à Secretaria Estadual de Relações do Trabalho e ao Ministério do Trabalho. Além disso, participam da administração da entidade representantes de trabalhadores e de empresas.
"A idéia é prover em um só lugar todas as necessidades do trabalhador desempregado", explica Plínio Sarti, coordenador do Sinesp e Secretário Estadual de Relações do Trabalho.
O sistema opera com parte dos recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), provenientes do recolhimento do Pis/Pasep, pago por todos os trabalhadores registrados do país.
Quando o novo Sinesp foi inaugurado, havia uma fila única para todos os profissionais. Mas os técnicos do Sinesp preferiram organizar o atendimento em guichês para que todo tipo de mão-de-obra tenha acesso ao serviço.
Há cinco guichês: para trabalhadores idosos, deficientes, universitários, profissionais de nível técnico e administrativo e profissionais da área operacional, como pedreiros e faxineiros.
Para ser atendido basta levar a carteira de trabalho e o número do Pis. Em caso de requisição do seguro-desemprego também é preciso levar os documentos fornecidos pela empresa.
Se não chegar ao guichê no primeiro dia, o trabalhador recebe uma senha para o dia seguinte. "Nosso objetivo é atingir a excelência no atendimento", diz Celso Cadeira, coordenador de implantação e organização do Sinesp.
O serviço mais procurado é o de recolocação profissional. O trabalhador preenche uma ficha e o Sinesp o avisa quando surge uma oportunidade adequada a seu perfil. As fichas são mantidas no cadastro por um ano.
Nos casos em que o trabalhador não tem formação específica ou quer mudar de área, o Sinesp indica a qualificação profissional. São cursos gratuitos ministrados por empresas, escolas técnicas e sindicatos conveniados.

Texto Anterior: Aumentam salários das profissionais nos EUA
Próximo Texto: Empresa também é usuária
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.