São Paulo, domingo, 28 de agosto de 1994 |
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O ZIGUEZAGUE DO PT 11 a 13 de julho* Lula 34 FHC 25 Lula diz que sua queda nas pesquisas, de sete pontos, é "previsível". "Agora nós vamos entrar com a campanha na TV e podemos reverter o quadro que, apesar de tudo, ainda é muito favorável", diz. O candidato insiste em criticar o Real: "A lógica recessiva do plano ainda vai aparecer antes da eleição". 25 e 26 de julho* Lula 32 FHC 29 O tucano supera Lula no 2º turno (47% x 40%). O novo vice do PT, Aloizio Mercadante, ameniza as críticas ao Real, dizendo que só a vitória de Lula pode viabilizar o plano. "Nós não queremos que o Real se frustre", afirma em 29 de julho, durante visita a Belo Horizonte. 8 e 9 de agosto* FHC 36 Lula 29 Lula adota discurso mais radical. Acusa o tucano de fazer parte das elites "que querem que os filhos dos pobres morram de fome". Compara FHC a Collor. Evita discutir o Real e politiza a campanha. Concentra-se na "guerra de palanques", atacando as alianças feitas pelo tucano. 16 a 18 de agosto* FHC 41 Lula 24 Petistas tentam reverter queda com "apelo à militância". O partido se esforça para convencer a CUT a evitar onda de greves em setembro, data-base de petroleiros e bancários. Comando de campanha teme que eventuais greves sejam apontadas como fator de desestabilização do Real. 22 de agosto* FHC 43 Lula 23 Situação eleitoral de Lula é avaliada como "insustentável". Programas de TV passam a ser dirigidos ao eleitorado em geral e não à militância. Partido decide mostrar um candidato com "astral alto", e amenizar críticas a FHC .Assessores de confiança de Lula ganham maior poder de decisão na campanha. Fonte: Datafolha Texto Anterior: Indefinição desorienta militância petista Próximo Texto: Itamar condena uso da máquina e cancela visitas a obras federais Índice |
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