São Paulo, domingo, 28 de agosto de 1994 |
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Queda do redutor não tranquiliza Abecip
CARLOS ALBERTO SARDENBEREG
A reação do poupador no mês de setembro, mesmo após a queda do redutor da TR de 1,4% para 1,2%, preocupa o presidente da Abecip, João Batista Gatti. Ele teme saques mais acentuados na poupança a partir do mês que vem, quando vencem os cheques pré-datados, as faturas dos cartões de crédito e as prestações do crediário. Para Gatti, se a renda salarial comprometida com esses pagamentos não for suficiente, a diferença precisará ser coberta com o dinheiro que está aplicado. Se o IPCA-E de agosto ficar no mesmo patamar dos outros índices de inflação apurados no mesmo período (16 de julho a 15 de agosto), a variação da Ufir até 1º de setembro ficará em torno de 4%. Com isso, a tributação do IR sobre os fundos –exceto os de ações e carteira livre– e CDB será nula. As rentabilidades médias projetadas pela Anbid para os fundos de renda fixa DI (3,87%), commodities (3,72%) e de curto prazo (3,13%) serão líquidas, bem acima da poupança. Os investimentos em ações devem fechar agosto novamente na liderança do ranking de rentabilidade do mercado financeiro, repetindo um desempenho semelhante ao do primeiro mês do real. Até sexta-feira passada, o Índice Bovespa acumulava uma alta de 24,11% no mês, que equivale ao rendimento de 6 meses do CDB prefixado. O dólar paralelo, com uma desvalorização de 2,15% até sexta-feira passada, não tem a mínima chance de decolar no curto prazo. Texto Anterior: Poupança perde R$ 360,5 mi em agosto Próximo Texto: Saques não assustam BC Índice |
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