São Paulo, domingo, 28 de agosto de 1994 |
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Gerente se afasta por três meses
CLÁUDIA RIBEIRO MESQUITA
Foram suficientes 30 dias para que Sílvia Hafez concluísse as negociações para garantir seu "sabbatical leave". Gerente de negócios internacionais da divisão de consumo da Refinações de Milho Brasil, ela vai à Inglaterra para aprimorar uma das principais ferramentas de seu trabalho, o inglês. "É uma forma de incremento profissional, cujo aproveitamento pode ser maior quando se está inserido na cultura do país", diz Sílvia, que viaja no início de outubro. A proposta, segundo ela, é passar três meses imersa em um curso da organização sueca "Escolas Internacionais de Idiomas", em Cambridge. O acordo que Sílvia fez com a Refinações de Milho Brasil prevê a suspensão de seu contrato de trabalho, mas lhe dá garantia de retorno na mesma posição que ocupa atualmente. "Não temos isso como política, mas como prática. Trata-se de uma motivação para o profissional e é bom para a empresa", considera Alfeu Bruno Monzani, 56, diretor de recursos humanos. Segundo ele, nos últimos dois anos duas pessoas solicitaram a licença, incluindo Sílvia. Os critérios para aceitar ou não o pedido baseiam-se, de modo geral, na avaliação do potencial do profissional, no período durante o qual a empresa pode prescindir dele e das condições de regresso à organização. (CRM) Texto Anterior: Interromper carreira é um sonho possível Próximo Texto: Prática enriquece quadros Índice |
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