São Paulo, quinta-feira, 1 de setembro de 1994
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Jornalista vê imprensa como serviço ao leitor

DA SUCURSAL DO RIO

O jornalista Luiz Caversan, diretor da Sucursal do Rio da Folha, afirmou ontem, durante o último dia do 1º Seminário Petrobrás de Jornalismo, que "a preocupação com a prestação de serviço" é um dos principais caminhos a serem seguidos pelo jornalismo moderno.
Caversan disse que a Folha adotou a linha de "facilitar a vida do leitor".
Ele citou como exemplo desta preocupação o projeto "Didatismo", implementado no jornal a partir de março último. Outro aspecto abordado pelo jornalista foi a "demanda por qualidade".
No último painel, o tema debatido foi "O jornalismo brasileiro de hoje e suas perspectivas".
Na parte da manhã, o tema foi "O papel do telejornalismo na construção da sociedade".
O editor-chefe do "Jornal Bandeirantes", Chico Pinheiro, criticou o trabalho das assessorias de imprensa de empresas privadas e estatais.
Anteontem, o jornalista Sérgio Buarque de Gusmão, autor do livro "Jornalismo de In(ve)stigação", criticou o patrocínio da empreiteira OAS ao atlas lançado pela Folha.
Ele disse que empresas de comunicação "pregaram a faxina ética no Congresso Nacional, mas acaeitam patrocínio de empresas denunciadas como corruptas".
Em seu livro, Gusmão diz que o candidato do PMDB à Presidência, Orestes Quércia, é vítima de uma campanha da imprensa.

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