São Paulo, quinta-feira, 1 de setembro de 1994
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Contrato com assessor é negado

GABRIELA WOLTHERS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A notícia de que o consultor do presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, James Carville, está colaborando com a campanha de FHC gerou confusão no comitê do candidato.
O presidente do PSDB, Pimenta da Veiga, afirmou por volta das 15h que "este tipo de assessoria é muito normal" e que não via "nada que pudesse ser recriminado".
Ele próprio confessou que chegou a ser convidado para uma reunião de membros da campanha tucana com Carville no Brasil. "Casualmente, não pude ir", afirmou.
Por volta das 15h40, FHC chegou ao comitê central de sua campanha em Brasília e disse que não tinha nenhuma informação sobre um possível contrato com o consultor norte-americano.
Uma hora depois da declaração do presidenciável, Pimenta voltou atrás e afirmou que "não há nenhum contrato formal" e "pode" ter havido "consulta informal".
Ele se recusou a dar detalhes sobre a reunião com Carville que ele havia terminado de relatar. "Vim aqui apenas falar sobre essa notícia falsa sobre o contrato."
O jornal norte-americano "The Washington Times" publicou na segunda-feira uma reportagem afirmando que o PSDB estaria pagando mais de US$ 500 mil pela consultoria de Carville. (Gabriela Wolthers)

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