São Paulo, quinta-feira, 1 de setembro de 1994 |
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Mesma base; Iniciativa privada; Segurando as contas; Voz experiente; Questão prioritária; Nos trilhos; Abertura ampla; Longo convívio; A conferir; Razão da preferência; Leitura do mercado Mesma base A FGV deverá mudar, a partir de setembro, todos os índices de inflação para uma nova base. Tomará como referência agosto de 1994. Iniciativa privada Bresser Pereira sugere que as entidades da indústria, comércio e agricultura articulem uma mobilização para evitar a indexação dos salários e o repasse aos preços pelas empresas. Segurando as contas Para Bresser, se as empresas continuarem com a idéia de indexar salários e repassar o custo aos preços, a inflação voltará. "Não voltará explosivamente, mas voltará", diz. Voz experiente O ex-ministro e membro da equipe tucana diz que –se confirmadas as projeções das pesquisas– FHC vai manter a taxa de juros alta. Não para segurar a demanda, mas a inflação. Questão prioritária Segundo o ex-ministro, a taxa de juros só baixará se não houver inflação. O país retomará o desenvolvimento se o próximo governo não tiver como meta obrigatória segurar a inflação. Nos trilhos O conselheiro Luiz Anhaia Melo, do Tribunal de Contas do Estado, anunciou ontem que o Metrô retirou as cláusulas subjetivas do edital da quarta linha (Vila Sônia). Essas cláusulas restringiam a participação de outras empresas na concorrência. Abertura ampla Desde que FHC disparou nas pesquisas, as entidades do mercado de capitais começaram a perceber maior interesse de empresas procurando informações sobre o processo de abertura de capital. Longo convívio Jens Olesen promove hoje coquetel em homenagem ao publicitário Altino João de Barros, pelos cinquenta anos de atividades na McCann-Erickson Pulicidade Ltda. A conferir O Schahin Cury e a Baring Securities apresentaram proposta considerada imbatível para a operação de "underwriting" das sobras do aumento de capital da Telebrás. Há 51 bancos interessados. Razão da preferência A comissão dos "underwriters" oscila entre 5% e 7% do valor da operação e as duas instituições se tornaram favoritas por terem pedido apenas 0,5%. As sobras são estimadas em US$ 100 milhões. Leitura do mercado A proposta refletiu na Telebrás PN –o carro-chefe da Bovespa– desde segunda-feira, quando a cotação do papel passou a subir. Analistas acham que o banco e a corretora têm clientes dispostos a manter os papéis em carteira. Texto Anterior: VW e Ford iniciam separação Próximo Texto: Mãos lavadas; Aquecimento confirmado; Demanda localizada; Esticando o salário; Sangue novo; Consultorias em alta; Direito adquirido; Saindo do limbo; Questão de coerência Índice |
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