São Paulo, quinta-feira, 1 de setembro de 1994
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Terras Altas não se resumem ao uísque

LUÍS FRANCISCO CARVALHO Fº
DA EQUIPE DE ARTICULISTAS

As Terras Altas, ao norte da Escócia, formam um país que parece brotar de lendas. Campos de batalha, jogos, castelos, histórias de fantasmas, homens tatuados e fortes dedicados ao cultivo de uma terra fértil. Chove muito. A riqueza das águas é, aliás, uma das explicações para a qualidade do uísque escocês.
Speyside é o nome do vale que se forma ao longo do rio Spey. É onde se concentra grande parte das destilarias. As distâncias são curtas, a paisagem é rural. Cidades pequenas, construídas de pedra.
Pela sua localização, o hotel Craigellachie (tel. 340/88-1204), é um excelente ponto de partida. Destilarias como Glen Grant, Glenlivet, Cardhu e Strathisia –a mais antiga em funcionamento na região, produtora do malte que compõe o Chivas Regal, e fechada para restauração durante o ano de 94– recebem visitantes.
Pode-se conhecer, também, a Speyside Cooperage, responsável pela recuperação manual dos barris de carvalho.
As atrações das Terras Altas não se limitam à indústria do uísque. A Escócia é também o país do cashmere e do salmão.
Diversos castelos, como o de Drummuir, construídos no século 19 e ainda habitado, estão abertos ao turista.

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