São Paulo, quinta-feira, 1 de setembro de 1994 |
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Espaço do cinco estrelas é bem compacto
SIMONE GALIB
O conceito de mesclar a hotelaria clássica européia com um clima de palacete antigo da época glamourosa da Paulista resultou num ambiente sóbrio, porém "clean". No lobby, decorado em mármore italiano e com mobiliário antigo, há uma tapeçaria do século 16 arrematada em um leilão da Christie's, de Londres, de origem belga. A gastronomia está no primeiro pavimento. Ali funciona o restaurante Trebbiano, pilotado pelo "chef" italiano Maximo Barletti. Por enquanto a casa só abre para almoço, das 12h às 14h30, com um cardápio fixo (entrada, dois pratos e sobremesa). Um casal gasta em média R$ 80, sem bebida. Apesar da fase experimental, o serviço é satisfatório e o fato de por enquanto oferecer um cardápio fixo resulta em maior rapidez. Nesse mesmo andar, há um piano-bar e um piano de cauda que toca por computador. Talvez, seja esse o detalhe mais impessoal, e até dispensável, do L'Hotel. Os apartamentos têm área de 29,64 m2, pequena se comparada às dos cinco estrelas. O menor apartamento do Caesar Park tem 33.49 m2. O L'Hotel, de fato, não é para quem procura espaço. Mas para quem se propõe a pagar a mais por tanta mordomia. Texto Anterior: SP ganha o 1º hotel compacto de alto luxo Próximo Texto: L'Hôtel francês atrai "stars" Índice |
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