São Paulo, domingo, 4 de setembro de 1994 |
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Dinheiro entrará em ondas
JOÃO CARLOS DE OLIVEIRA
A primeira onda está prevista para depois das eleições presidenciais. É dinheiro que virá, especialmente, para ser aplicado nas Bolsas brasileiras. "A segunda etapa, passa por uma reavaliação do chamado risco-Brasil", define Mailson. Não depende, portanto, só de quem ocupará a Presidência da República, mas da composição do futuro Congresso, do ritmo de aprovação das reformas constitucionais e da continuidade do plano. Para o ex-ministro, o novo presidente precisa aprovar as reformas ainda no primeiro semestre. "Em agosto, o governo já tem de enviar ao Congresso o Orçamento de 96", diz. Cumprido este cronograma com êxito, chega a segunda onda: a do investimento externo direto. Dinheiro que será usado na construção de fábricas, na ampliação da capacidade de produção em determinados setores, em investimento em tecnologia. A terceira onda é a que exige maior credibilidade na continuação da estabilidade na economia. "É a da repatriação de capital", diz Mailson. Ou seja, a volta ao país dos recursos de brasileiros que foram enviados para o exterior, "até de forma ilegal". Texto Anterior: Câmbio vira armadilha para o Plano Real Próximo Texto: IPC-r permite ganho real para assalariados Índice |
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