São Paulo, domingo, 4 de setembro de 1994 |
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Corpos em movimento
ANA FRANCISCA PONZIO
Para a pioneira Marta Graham (1894- 1991), todo movimento significava alguma coisa. Para Cunningham, que falou à Folha com exclusividade em Nova York, a dança é movimento puro. Ele nunca utilizou enredos e seus bailarinos jamais fazem personagens. Democrática por excelência, a dança nos EUA conquistou espaços, acima de tudo, para a qualidade. Por isso, em meio a modernos e pós-modernos, lá também reinou durante 50 anos o mestre do neoclássico: George Balanchine (1904-1983), originário da Rússia e um verdadeiro mito do balé, que a crítica de dança norte-americana Mindy Aloff analisa em artigo à pág. 6-6. Misto de todas as influências, a atual geração de coreógrafos americanos é dominada por Bill T. Jones, um dos principais defensores do retorno da narrativa e da emoção aos palcos. Em entrevista exclusiva, ele fala sobre sua condição de portador do vírus da Aids e do papel da dança na paisagem inquietante deste fim de século. Texto Anterior: Nelson o pugilista dramático Próximo Texto: Corpos em movimento Índice |
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