São Paulo, domingo, 4 de setembro de 1994 |
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Congestionamento; Reunião de Civilizações; Números; Táxi; Segurança
HÉLIO SCHWARTSMAN
Não bastasse os policiais a cada 15 metros, agora o local da conferência vive o terrível problema do congestionamento de walkie-talkies. Havia até ontem mais policiais (civis, militares, da ONU e do Serviço Secreto Egípcio), do que funcionários, delegados e jornalistas. Reunião de Civilizações Dois mundos se encontram democraticamente no centro de conferência. Para os árabes as coisas vão da direita para a esquerda. Para os ocidentais, da esquerda para a direita. Para evitar problemas, a cadeia suíça Mõvenpick, que instalou estandes no centro de conferência, tem lanchonetes à moda árabe e à moda ocidental. Uma grande flecha indica o sentido a ser seguido. Números Quem denominou os números de números arábicos provavelmente nunca esteve num país árabe. Embora sejam fáceis de aprender, os números realmente arábicos pouco têm a ver com os números assim chamados. Táxi Dica para quem vier ao Egito. Finja (ou não) que não entende nada de árabe, inglês, francês etc. Quando o motorista de táxi, após muitas tentativas, compreender que a comunicação é impossível, ligará o taxímetro, o que sai muito mais em conta. Segurança Fora terroristas, o Cairo é uma cidade extremamente segura, onde os índices de criminalidade são baixíssimos. O maior risco que se corre é atravessando a rua. As poucas faixas de segurança são solenemente ignoradas. Ao contrário, até. Os motoristas de táxi aceleram e buzinam quando encontram um pedestre. Texto Anterior: Segurança preocupa no Cairo Próximo Texto: Pressão demográfica dificulta vida no Cairo Índice |
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