São Paulo, quinta-feira, 15 de setembro de 1994![]() |
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Ministério prevê colapso na saúde se governo não repassar verbas
DANIELA PINHEIRO
A Ceme (Central de Medicamentos) assinou convênio de R$ 260 milhões com 17 laboratórios oficiais para a produção de remédios, mas não tem como pagar o adiantamento de 20% (R$ 52 milhões). Este adiantamento é o que os laboratórios exigem para começar a produzir os remédios. O assessor do Ministério da Saúde, Antônio Gomes, disse que o repasse não foi feito porque "não existe um tostão para investir nas áreas básicas da saúde". O total de recursos previstos para a Saúde este ano é de R$ 8 bilhões. Até agora, já foram gastos mais de R$ 5 bilhões. O Executivo sobrevive com o duodécimo da previsão orçamentária até a votação do Orçamento da União. Relatório preparado pelo departamento financeiro do ministério diz que seriam necessários R$ 120 milhões por mês para que despesas mínimas fossem executadas. O relatório diz que para se fazer o necessário neste segundo semestre, e cobrir o que deixou de ser feito no início de 94, a saúde precisaria de R$ 300 milhões por mês. Apesar dos cofres vazios, o presidente da Ceme, Paulo Rubens Pereira Diniz, afirma que a situação "é altamente favorável". Texto Anterior: Prefeitos do interior de São Paulo pedem vacinação contra meningite Próximo Texto: Prefeitura do Rio quer retirar 2 mil famílias de barracos sob viadutos Índice |
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