São Paulo, quinta-feira, 15 de setembro de 1994![]() |
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Tempo 'ameaça' exame de DNA
LÚCIA MARTINS
O exame é feito através da comparação do DNA (substância que contém todas as informações genéticas de uma pessoa) do suposto pai/mãe com o do suposto filho. O DNA pode ser recolhido até de ossos. Segundo o professor titular de bioquímica da USP, Fernando Reinach, 38, a chance de ainda haver DNA no corpo de Rogério –morto há 12 anos– é muito pequena. "É muito tempo e o risco de não haver material para o exame é muito grande." Segundo Reinach, o resultado de um exame de DNA "em condições normais" –com o suposto pai/mãe e o suposto filho vivos– demora no mínimo 20 dias. "Nesses casos, a chance de acerto deste exame é de 99,9%", diz Reinach. Dedos A polidactilia (anomalia de desenvolvimento em que a pessoa tem número de dedos superior ao normal) pode ter duas causas: genética ou resultado de mutação. Uma criança cujos pais apresentam o problema tem 50% de chances de desenvolver a anomalia. Segundo Mayana Zatz, professora de genética da USP, estudo feito por pesquisadores na Nigéria mostrou que a incidência do problema é de 2 a 3 casos por mil na população branca. Em negros, segundo a pesquisa, a incidência sobe para 17 a 27 casos por mil. Pessoas normais também podem ter filhos com a anomalia. Nesse caso, ocorre uma mutação genética. Ainda não se sabe por que essas mutações ocorrem, afirma Mayana Zatz. Texto Anterior: Dúvida surgiu em inquérito Próximo Texto: Maluf assina 7ª fase de acordo de cooperação ;PE estuda causas de ataque de tubarões ; Polícia do Rio apreende 25 quilos de cocaína Índice |
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