São Paulo, quinta-feira, 15 de setembro de 1994
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Obras vão dos séculos 16 a 20

SILVIO CIOFFI
EDITOR DE TURISMO

A National Portrait Gallery, fundada em 1856, não mostra apenas a face de quem fez em tempos remotos a história da Grã-Bretanha.
É também uma coleção de retratos contemporâneos da qual nem o ex-Beatle Paul McCartney, retratado por H. Ocean em 1983, escapou.
Entre as obras importantes do acervo está o desenho que Hans Holbein (c.1536-1537) fez para servir de base para pintura dos reis Henrique 7º e Henrique 8º no palácio de Whitehall, em Londres.
O palácio e a pintura de Holbein foram queimados em 1698, mas o desenho é uma das "Mona Lisas" da galeria.
Shakespeare, em óleo atribuído a John Taylor (c.1610), é mostrado de brinco, num dos raros quadros do mais célebre dramaturgo e poeta inglês.
Já o capitão Cook, pioneiro das expedições científicas pelo Pacífico que descobriu a Austrália e o Havaí, também não escapou da lista de 9.000 obras da National Gallery Portrait.
O retrato de Cook, de 1776, foi pintado por John Webber durante a viagem em que o capitão seria assassinado pelos nativos havianos.
Há ainda o almirante Nelson, que perdeu a vida da batalha de Trafalgar, em 21 de outubro de 1805, imortalizado num quadro de William Beechey, de 1800.
O almirante que salvou a Grã-Bretanha da invasão francesa foi retratado de olhos castanhos em trajes usados na batalha do Nilo, em 1789.
O artista deve ter tido dificuldade para notar que Nelson –caolho da vista direita, perdida num combate contra franceses– tinha olhos cinzentos.

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