São Paulo, quinta-feira, 15 de setembro de 1994 |
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Taba une a Amazônia a principais centros do país
SIMONE GALIB
Com a abertura do mercado promovida pelo Departamento de Aviação Civil (DAC) no início dos anos 90, a companhia –hoje a terceira do ranking, com 15,8% de participação e 722 funcionários– desde 91 investe US$ 65 milhões na renovação da frota e alcança mercados de peso, como São Paulo, Rio, Belo Horizonte e Brasília. Em junho estreou em São Paulo, com a linha que liga a capital paulista a Brasília, passando por Belém, via Carajás, com o Fokker/100. E para seguir as concorrentes, deve lançar em novembro o seu programa de milhagem. A companhia surgiu em 1974 como uma empresa de cargas e de transporte não-regular de passageiros da Amazônia. Em 76, ganhou a primeira concessão de âmbito regional. Foi a primeira a comprar um avião Bandeirante e é a única com uma linha internacional regular. Voa para as três Guianas. Embora os executivos sejam o seu principal cliente a exemplo do que ocorre com as demais regionais, o turista que quer visitar a Amazônia também pode se beneficiar. A empresa opera em cidades como Belém, Altamira e Santarém, entre outras. Ao contrário da TAM, a Taba utiliza uma política de tarifas promocionais para enfrentar as nacionais em determinados vôos. "As nacionais concorrem com a gente, reduzindo a tarifa em até 50%", afirma Alexandre Gibson, 40, vice-presidente comercial da Taba. Para ele, "há uma pressão muito forte das companhias nacionais sobre as regionais por causa dos aeroportos centrais", uma espécie de filé mignon da aviação.(SGa) TABA: Faturamento em 93: US$ 44 milhões; Frota: Dois Fokker 100 (1993); cinco Dash-8-300 (1991/92), dez EMB-110 (1976, 1979 e 1980) e quatro FH-227-B (1967); Número de representantes: 38. Texto Anterior: Tavaj fica fora da briga pelas rotas centrais Próximo Texto: Nordeste troca até 95 sua frota de Bandeirante Índice |
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