São Paulo, domingo, 18 de setembro de 1994
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Folha publica dicionário em 19 semanas

DA REPORTAGEM LOCAL

Os leitores da Folha vão ganhar, a partir do dia 10 de outubro, uma nova publicação de alta qualidade em fascículos para colecionar. É o "Novo Dicionário Básico da Língua Portuguesa Folha/Aurélio". O dicionário será impresso em papel do tipo bíblia, de 47 gramas (de alta opacidade).
Junto com o primeiro fascículo o leitor receberá uma capa dura para encadernar posteriormente sua coleção, de qualidade semelhante à do atlas Folha/"The New York Times".
A publicação vai se estender até o dia 15 de fevereiro de 1995. Serão 19 fascículos, encartados nas edições de segunda-feira nos exemplares destinados aos assinantes e vendas em bancas.
O mesmo fascículo que circula na segunda-feira volta a ser encartado também na edição de quarta, mas apenas nos exemplares de bancas, que vão custar R$ 1,00 nestes dois dias. Isso permite ao leitor não-assinante escolher o dia de colecionar.
O dicionário traz mais de 70 mil verbetes distribuídos por 704 páginas. Apresenta sinônimos, homônimos, parônimos e antônimos, além de uma lista de abreviaturas, siglas e símbolos.
Tiragem cresce
"Estamos oferecendo ao leitor mais um produto de topo da linha", afirma Flávio Pestana, diretor-executivo de marketing e circulação da Empresa Folha da Manhã S/A, que edita a Folha.
A estratégia, acrescenta Pestana, consiste em agregar ao jornal produtos culturais e fascículos, "sempre com a preocupação de buscar o que há de melhor no mercado, como o atlas geográfico e, agora, o dicionário".
Ele projeta considerável aumento de tiragem nos dias em que o fascículo será encartado, a exemplo do que ocorre aos domingos.
Com a distribuição dos fascículos do atlas, a Folha alcançou a marca de 1,4 milhão de exemplares, recorde na história de jornais e revistas brasileiros.
A tiragem das edições de segunda-feira deve saltar de atuais 530 mil para 1 milhão de exemplares. A de quarta-feira deve crescer de 540 mil para 700 mil exemplares.
O anúncio da nova publicação em fascículos foi bem recebido pelo mercado publicitário.
"Devido ao ainda baixo índice de leitura de jornais no país, todos os esforços promocionais feitos para ampliar as tiragens são ótimos", afirma Rafael Sampaio, vice-presidente executivo da ABA (Associação Brasileira de Anunciantes).
"Quando há crescimento da circulação, o custo por leitor do anúncio se reduz, o que é conveniente para o anunciante", acrescenta.
Sampaio destaca o fato de que esse esforço tem sido alavancado por produtos que valorizam e difundem cultura.

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