São Paulo, domingo, 18 de setembro de 1994
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FHC

No início da semana, o tucano criticou a greve desencadeada pelos metalúrgicos do ABC, classificando-a como "jogada política", com o propósito de "criar alguma dificuldade"'para o Plano Real. Relativizou a importância do PFL em seu eventual governo, afirmando que o partido é "muito dividido". Criticou a decisão do TSE de cassar a candidatura de Humberto Lucena, cuja punição considerou muito dura. No fim da semana, disse que a campanha, para ele, já havia terminado.
Lula
Começou a semana acusando o ministro da Fazenda, Ciro Gomes, de atrapalhar acordo já fechado entre metalúrgicos e empresários. Disse que FHC fazia discurso "fascista" ao criticar a greve no ABC. No Nordeste, onde esteve no meio da semana, apontou equívocos nas críticas ao Real. Criticou Lucena e os parlamentares que usaram a gráfica do Senado para imprimir material de campanha. Reuniu-se com artistas para programar três comícios e um "'megaevento cultural" no fim do mês
Quércia
No início da semana, tentou obter dividendos políticos com a greve. Afirmou haver "violência" do governo contra o direito do trabalhador. Viajou para Tocantins, Minas, Paraná e Rio de Janeiro. Reagiu à cassação da candidatura de Lucena dizendo ser necessário punir também FHC e Mário Covas. Disse que vai reduzir gastos de campanha, mas deu como "certa" sua chegada ao segundo turno: "Eu sou que nem o Mike Tyson. Não jogo a toalha nunca".
Brizola
Passou quase toda a semana no Rio, à exceção de uma viagem ao Rio Grande do Sul na terça. Afirmou que FHC planeja desvincular aposentadorias e pensões do salário mínimo "em conluio" com o ex-ministro Antônio Britto, candidato do PMDB ao governo gaúcho. No fim da semana, disse ter vontade de "apelar a Deus" para disputar o segundo turno com o tucano

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