São Paulo, domingo, 18 de setembro de 1994 |
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Grupo reúne assessores antigos e montoristas
DA REPORTAGEM LOCAL A equipe que elabora o programa de Covas toma o governo de Franco Montoro (1983-1987) em São Paulo como modelo.Nos 29 grupos setoriais que trabalham no plano, há dezenas de colaboradores do ex-governador. Na equipe, há também participantes da gestão Covas na Prefeitura de São Paulo e boa parte da intelectualidade tucana. Os dois homens hoje mais próximos ao candidato são Osvaldo Martins e Robson Marinho. Martins é jornalista e assessor de imprensa da campanha. Cuidou da área na prefeitura Covas, que foi seu padrinho de casamento e é seu amigo há 30 anos. Martins é apontado como um dos responsáveis pela arrecadação de recursos para a campanha. O jornalista tem uma empresa de "auditoria de imagem" –mostra para a Fiesp e para empresas, como o Unibanco e Nestlé, qual é a imagem delas na imprensa. Martins trouxe com exclusividade para a campanha tucana um programa de computador que permite monitorar a avaliação dos eleitores sobre os programas eleitorais. A campanha de FHC adotou o método. Marinho foi deputado federal e prefeito de São José dos Campos. É apontado como secretariável na área política de um eventual governo Covas. A avaliação dos covistas, no entano, é que não será tomada nenhuma decisão sobre o programa ou sobre os nomes do governo antes de ser conhecida a composição da Assembléia Estadual. Covas também estaria equidistante de todos os grupos que o apóiam, tornando difícil avaliar a composição de um futuro governo. O coordenador do programa, Antônio Angarita, advogado, dirigiu o departamento de Ciências Sociais da Fundação Getúlio Vargas, da qual é professor. Saneou a Vasp, que presidiu por indicação de Covas no governo Montoro. Texto Anterior: Plano Covas prevê privatização radical Próximo Texto: Justiça pode ganhar centros Índice |
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