São Paulo, domingo, 18 de setembro de 1994 |
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Renda pode chegar a R$ 3 mil
RICARDO PERRONE
A casa funciona há 20 anos em uma área de 15 mil m2 com piscina, telão e serviço de restaurante. A segurança é feita por seis homens. A maioria, segundo a proprietária Albertina, da Polícia Civil. A maior parte dos clientes da boate, a mais famosa e luxuosa da região, vem de fora da cidade. "Nós recebemos empresários, políticos, usineiros e clientes de todo o Brasil", disse Albertina. A boate tem 35 funcionários e 60 garotas. "Para trabalhar aqui, as meninas passam por uma entrevista e por dois dias de testes. Elas têm que ser atraentes e provar que sabem se comportar em um ambiente fino", disse Albertina. Segundo a proprietária, a boate só aceita mulheres com idades entre 18 e 25 anos. A maioria dos clientes tem entre 25 e 35 anos. Para entrar na casa eles pagam R$ 15. O cachê das garotas varia de R$ 100 a R$ 300. "O preço e a duração do programa variam. Tudo depende do que combinamos com os clientes", disse a catarinense Janaína, que trabalha na boate há um ano. Ela abandonou o segundo ano do curso de arquitetura em Florianópolis e pretende voltar a estudar em sua cidade em 95. "Trabalhando aqui faturo entre R$ 2.000,00 e R$ 3.000,00 por mês. Procuro guardar todo o dinheiro que ganho", afirmou. Ela tem um Corsa, uma casa e dois terrenos em praias de Florianópolis. Janaína é divorciada e disse que não pensa em casar novamente. "Já fui pedida em casamento por um cliente, mas não me envolvo emocionalmente com os homens com quem saio. Meu relacionamento com eles é apenas profissional", disse. Texto Anterior: Bordel vai virar hotel 5 estrelas Próximo Texto: Preso azarado é único a ser capturado 2 vezes Índice |
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