São Paulo, domingo, 25 de setembro de 1994
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Demora no número do CGC emperra processo

DA REDAÇÃO

Outra providência que vem atrapalhando a vida de quem pretende abrir uma empresa é a obtenção do CGC (Cadastro Geral do Contribuinte).
Até julho, o "candidato a empresário" conseguia um número provisório do CGC da empresa no momento em que entrava com o pedido junto à Receita Federal.
O cartão definitivo era entregue cerca de dois meses depois. Desde agosto, a Receita não fornece mais o número provisório, apenas o cartão definitivo.
O problema é que o documento definitivo tem demorado cerca de 20 dias, segundo os usuários. Nesse período o novo empresário fica com as "mãos amarradas", já que sem o número do CGC não pode assinar contrato de locação, abrir conta em banco ou comprar matérias-primas e mercadorias.
Luiz Monteiro, 48, auditor da Receita Federal, diz que a intenção da mudança foi agilizar o processo, e que a demora decorre da falta de digitadores. "Recebemos 2.000 solicitações de abertura/dia."
Ele afirma que o tempo médio para sair o cartão é de oito dias. "Pode demorar mais se houver algum dado errado", diz. Segundo Monteiro, a meta é fornecer o CGC definitivo em 48 horas.
Ajuda
Quem não tem tempo para correr atrás da burocracia pode recorrer a despachantes, que cobram entre R$ 200 e R$ 400 pelo serviço, incluindo as taxas da Junta.
O Sebrae-SP (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo) é outra alternativa. O órgão cobra R$ 76 para abrir uma microempresa e R$ 97 para uma pequena empresa, fora as taxas da Junta Comercial (R$ 13,5 para firma individual e R$ 25,24 para sociedade limitada).
A Associação Comercial de São Paulo e o Simpi (Sindicato da Micro e Pequena Empresa) também dão orientações.

ONDE ENCONTRAR
Sebrae-SP - tel. (011) 270-3988; Simpi - tel. (011) 852-5211; Associação Comercial de São Paulo - tel. (011) 232-5744

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