São Paulo, domingo, 25 de setembro de 1994 |
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Lucre com a redução das importações
FREE-LANCE PARA A FOLHA Lucre com a redução das alíquotas de importaçãoMomento é bom para que pequenos lojistas ampliem sua gama de produtos A redução do Imposto de Importação de cerca de 4.000 itens, autorizada pelo governo, abre uma boa oportunidade para que os pequenos lojistas, ampliem sua gama de produtos. Agora, com a vantagem de poder comercializá-los por preços competitivos. Entre os produtos que já tiveram as alíquotas reduzidas para 20%, estão brinquedos, jogos de vídeo, fornos de microondas, aparelhos de som e vídeo, massas alimentícias, bicicletas, tecidos, furadeiras e tornos industriais. Marcel Solimeo, diretor do Instituto de Economia de Associação Comercial de São Paulo, acredita que alimentos não perecíveis, bebidas, brinquedos, roupas e calçados são os itens mais viáveis para quem pretende iniciar a comercialização de importados. "Além de não precisarem de assistência técnica e peças de reposição podem ser encontradas com facilidade e variedade em importadoras", explica. Antes de introduzir algum item importado, no entanto, vale a pena fazer uma boa pesquisa para verificar se o produto terá aceitação no mercado e qual será seu preço de venda, no caso de quem optar pela importação direta. Para calcular o preço final do produto, deve-se solicitar uma fatura pró-forma (com preço unitário e condições de pagamento) para o fornecedor no exterior. Um despachante aduaneiro (pessoa que faz o desembaraço da mercadoria na alfândega) pode informar os valores do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), ICMS (Impostos sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), de despesas com documentação, armazenagem em porto ou aeroporto e fretes - que também são contabilizados no preço final. Para quem vai adquirir poucas unidades, o melhor caminho, de acordo com José Silvério Rosa, coordenador de comércio exterior do Sebrae-SP, é a compra de importadoras atacadistas ou de distribuidoras exclusivas. Outra opção é a importação sob encomenda, através de empresas importadoras. "Se a quantidade for pequena, pode-se fazer a encomenda em conjunto com várias empresas, dividindo custos", diz. Rosa sugere que os pequenos atuem em "pool" e formem uma central de compras. O maior empecilho para pequenas empresas importarem sozinhas é a exigência dos exportadores de pagamentos antecipados. Microempresas não podem fazer importação direta. Texto Anterior: Demora no número do CGC emperra processo Próximo Texto: Comerciantes já calculam os novos preços Índice |
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