São Paulo, terça-feira, 27 de setembro de 1994 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Jornalistas depõem amanhã em processo contra Roberto Romano
DA REPORTAGEM LOCAL O diretor da Sucursal de Brasília da Folha, Gilberto Dimenstein, e o repórter Gustavo Krieger depõem amanhã como testemunhas de defesa na ação criminal que o deputado Roberto Cardoso Alves (PTB-SP) move contra o filósofo Roberto Romano.Colaborador da Folha e professor titular de filosofia política da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), Romano é acusado de injúria e difamação por Cardoso Alves. O deputado se considerou ofendido pelo artigo "O Prostíbulo Risonho", de autoria de Romano, publicado na seção "Tendências/Debates" da Folha de 6 de setembro de 1993. No artigo, o professor comentava reportagem do jornal sobre prostituição no Congresso e fazia críticas a parlamentares, entre eles Cardoso Alves. Além deste processo, há um recurso que o advogado de Romano, Mário Simas, apresentou contra a decisão do Tribunal de Alçada Criminal de São Paulo de negar habeas corpus para seu cliente. O recurso está no Superior Tribunal de Justiça, em Brasília. Com o habeas corpus, Simas pretendia pôr fim ao processo, por entender que lhe falta justa causa. Segundo Simas, Romano exerceu o direito de crítica garantido pela Constituição e, em nenhum momento, teve a intenção de atingir a honra de Cardoso Alves. Texto Anterior: Tesouro resgata mais R$ 900 mi de títulos públicos em setembro Próximo Texto: Anistia pede proteção a jornalista ameaçado Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |