São Paulo, terça-feira, 27 de setembro de 1994 |
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PDT se desgasta e perde terreno no Sul
FERNANDO MOLICA; PAULO FRANCISCO
O eleitorado gaúcho, que em 89 deu mais de 60% dos votos do primeiro turno para Leonel Brizola, demonstra, em todas as pesquisas, preferir hoje os candidatos do PSDB e do PT. O mesmo desgaste se verifica na disputa do governo do Estado. Após tentar uma aliança com Antônio Britto, do PMDB, o PDT se viu obrigado a improvisar um candidato, seu então presidente regional, Sereno Chaise. Amigo de Brizola, Chaise está distante dos principais candidatos, Britto e Olívio Dutra, do PT. Para os pedetistas gaúchos, a crise do partido são consequência do apoio de Brizola ao então presidente Fernando Collor mesmo depois de iniciada a CPI do caso PC, a demora na escolha de Chaise e a implantação pelo governo de Alceu Collares (PDT) do calendário rotativo nas escolas estaduais. Com esse calendário, criado pela secretária de Educação e mulher de Collares, Neusa Canabarro, deixou de haver uma data única para o início das aulas, o que mexeu com os períodos de férias de professores, pais e alunos. Natal Brizola disse ontem em Natal (RN) que, se eleito, "no máximo convidaria Fernando Henrique Cardoso para ministro das Relações Exteriores ou para ministro da Cultura". Segundo Brizola, o candidato do PSDB é tão inexperiente quanto Luiz Inácio Lula da Silva em matéria de administração. Brizola cancelou a carreata em Natal e ficou no aeroporto das 15h às 16h30 apenas dando entrevistas. Depois viajou para São Luís, onde tinha comício às 18h. Colaborou PAULO FRANCISCO, da Agência Folha, em Natal Texto Anterior: PT de MG pede apuração de faixas Próximo Texto: Brizola demonstra mágoa Índice |
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