São Paulo, quarta-feira, 28 de setembro de 1994
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Plano de saúde fica para 95

CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
DE WASHINGTON

A primeira-dama dos EUA, Hillary Clinton, prometeu fazer com que o Congresso vote seu projeto de reestruturação do sistema nacional de saúde no ano que vem.
A liderança do Partido Democrata, do governo, desistiu de tentar aprová-lo na atual legislatura, convencida de que não seria capaz de superar a obstrução da oposição e democratas dissidentes.
A morte do plano de Hillary Clinton foi a pior derrota do governo Clinton no Congresso.
A questão da saúde foi o segundo ponto mais importante da campanha eleitoral do presidente em 1992, logo depois da economia.
As chances de aprovação do projeto, que tinha como proposta essencial estender benefícios de seguro-saúde a todos os americanos, vão diminuir em 1995.
Em novembro próximo, um terço do Senado e toda a Câmara dos Representantes serão renovados e todas as previsões indicam perdas para o partido do governo.
O Partido Republicano, de oposição, acha que tem chances de ganhar a maioria da Câmara pela primeira vez em 40 anos.
O plano de Hillary foi alvo de intensa campanha publicitária financiada pelas organizações de seguro-saúde e associações médicas do país. Quando divulgado, tinha o apoio de 58% da população. Agora, só de 44%.
(CELS)

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