São Paulo, quinta-feira, 29 de setembro de 1994
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Jornalistas da Folha depõem como testemunhas de defesa de filósofo

DA REPORTAGEM LOCAL

O diretor da Sucursal de Brasília da Folha, Gilberto Dimenstein, e o repórter Gustavo Krieger prestaram depoimento ontem como testemunhas de defesa na ação criminal que o deputado Roberto Cardoso Alves (PTB-SP) está movendo contra o filósofo Roberto Romano.
Cardoso Alves acusa Romano de injúria e difamação. Romano é professor titular de filosofia política da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e colaborador da Folha.
O deputado se considera ofendido no artigo "O Prostíbulo Risonho", de Romano e publicado pela Folha em 6 de setembro de 93 na seção "Tendências/Debates".
O artigo de Romano comentava reportagem publicada uma semana antes pela Folha mostrando o funcionamento de esquemas de prostituição dentro do Congresso Nacional. Romano criticou a reação de vários parlamentares à denúncia, entre eles Cardoso Alves.
Dimenstein e Krieger confirmaram, na 21ª Vara Criminal de São Paulo, a reportagem e relataram que Alves fez dois pronunciamentos na Câmara defendendo as funcionárias do Congresso envolvidas no esquema de prostituição.
Há ainda um recurso que o advogado de Romano, Mário Simas, apresentou contra decisão do Tribunal de Alçada Criminal de negar habeas corpus para seu cliente. Simas pretendia pôr fim ao processo, por achar que não há justa causa.

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