São Paulo, quinta-feira, 29 de setembro de 1994
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Mais cinco jornalistas entram na Justiça do Pará contra diploma

DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELÉM

Mais uma ação trabalhista, movida por cinco jornalistas do "Diário do Pará", deu entrada no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) contra o decreto-lei 972/69, que exige o diploma de Jornalismo para o exercício profissional.
A informação é do advogado Hygino Oliveira. Segundo ele, agora são cinco as ações trabalhistas no TRT contra as empresas de jornalismo autuadas pelo Ministério do Trabalho por manterem jornalistas sem diploma.
Com a nova ação, passou de 43 para 48 o número de jornalistas que estão brigando na Justiça contra as empresas para garantir seus empregos depois que elas foram autuadas pelo ministério.
A diretora Heloísa Aguiar, do Sindicato dos Jornalistas do Pará, disse que as empresas têm interesse em perder as ações, daí porque sindicato quer defender o decreto 972/69. As empresas não contestaram as ações dos jornalistas.
O advogado do Sindicato dos Jornalistas do Pará, Emanoel Ó de Almeida Filho, disse que em duas ações a entidade teve rejeitado o pedido para assistir as empresas.
A advogada Carla Melém afirmou que há duas outras ações cautelares para garantir o emprego de 19 jornalistas da Fundação de Telecomunicações do Pará.
O sindicato diz que hoje são 150 os "jornalistas ilegais" nas redações dos principais jornais e emissoras de televisão de Belém.

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