São Paulo, quinta-feira, 29 de setembro de 1994
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PM vai ser julgado no caso Adriana Caringi

Ele disparou tiro que matou professora

DA REPORTAGEM LOCAL

A 3ª Auditoria do Tribunal de Justiça Militar deverá julgar amanhã, às 9h, o cabo da PM Marco Antônio Furlan.
Furlan é acusado de ter matado a professora Adriana Caringi ao atirar no ladrão que a mantinha como refém.
Atirador de elite da PM, Furlan usou um fuzil para o disparo. A bala transpassou o ladrão e atingiu a professora. O crime aconteceu em 19 de março de 90, na rua Cajaíbas, na Pompéia (zona oeste de São Paulo).
Além de Furlan, também deverão ser julgados o tenente Ernesto Carlos da Costa, o cabo Edivaldo Nascimento e o soldado Benedito Aparecido Rocha.
Esses três últimos, que pertenciam à Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), são acusados de assassinar Regiane Aparecida dos Santos.
Regiane e Gilberto Palhares haviam invadido a casa dos Caringi e feito a professora e seus pais como reféns.
A polícia cercou a casa e, durante as negociações com os ladrões, Furlan disparou o tiro de fuzil.
A professora estava sendo usada como escudo por Palhares, que apontava uma arma para a cabeça de Adriana.
Após os disparos, os três policiais da Rota teriam encurralado e matado Regiane no banheiro da casa. Ela estaria desarmada. Segundo os policiais, Regiane reagiu à prisão.

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