São Paulo, segunda-feira, 2 de janeiro de 1995 |
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Parlatório foi usado uma vez na posse Só Jânio recebeu a faixa no local JOÃO BATISTA NATALI
JK disse que entregava o país bem melhor que tinha recebido; Jânio respondeu que seu antecessor seria visto no futuro como o homem que havia consolidado a democracia. Brasília foi projetada nos anos 50, quando a idéia de democracia se confundia com a de contato direto entre governantes e governados. O parlatório é testemunha dessa utopia. Passaram-se os anos e o palanque de mármore tornou-se um componente inútil na decoração da cidade. Três exceções ocorreram de forma esparsa. Em 1970, ao recepcionar a seleção de futebol, o presidente Garrastazu Médici subiu ao parlatório com alguns jogadores, mas não discursou. Também em silêncio, José Sarney cumprimentou a multidão que em 15 de março de 1985 esperava vê-lo em companhia de Tancredo Neves, naquele instante internado no Hospital de Base de Brasília. Em 15 de março de 1990, Fernando Collor subiu ao parlatório e falou por apenas cinco minutos, mas não foi lá que ocorreu a transmissão do cargo: ele recebeu a faixa de Sarney no Salão Nobre do Planalto. Texto Anterior: Na TV, frieza substitui comoção collorida Próximo Texto: FHC recebe a faixa de Itamar às 18h04 Índice |
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