São Paulo, terça-feira, 3 de janeiro de 1995 |
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Klein defende pedágio e rejeita 'caça às bruxas'
FLÁVIA DE LEON
"Pedágio passa a ser palavra de ordem", disse. Klein afirmou que o pedágio poderá ser implantado pela iniciativa privada, através de concessão, ou administrado pelo poder público. Klein, que é gaúcho, citou como exemplo de sucesso o pedágio implantado pelo ex-governador do Rio Grande do Sul Alceu Collares (PDT). Segundo ele, Collares criou um pedágio "comunitário", administrado por um conselho da comunidade. Klein afirmou que este conselho participa das licitações e fiscaliza o uso dos recursos. A promessa foi feita durante o discurso de posse. Nele, Klein assumiu compromissos como buscar recursos na área privada e no exterior, usar criatividade na solução dos problemas, prosseguir as investigações sobre irregularidades no ministério e controlar os gastos. "Prosseguiremos o que foi iniciado (em investigações) com segurança, sem caça às bruxas, sem sensacionalismos", disse. "Não chega aqui um xerife, um mocinho para prender bandido", completou. Com esta afirmação, Klein apoiou o ex-ministro Bayma Denys, que se recusou a cumprir a determinação da CEI (Comissão Especial de Investigação), chefiada no governo Itamar Franco pelo ministro Romildo Canhim (Secretaria da Administração Federal). Canhim queria a suspensão de todos os contratos do DNER. Denys se recusou a cumprir. Texto Anterior: Deus e o presidente Próximo Texto: Malan defende ajuste em bancos oficiais Índice |
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